Crítica: Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa
“Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa” é mais um dos personagens da Turma da Mônica a ganhar sua produção, no seu caso, no cinema nacional.
Chico é um garoto do interior que passa os dias com seus amigos, entre aventuras e a escola. Uma de suas paixões é uma goiabeira que fica no quintal de Nhô Lau. Mas essa árvore é ameaçada quando um empreendimento pretende construir uma estrada e, para isso, derrubar a árvore. Agora, ele e seus amigos, tentam convencer a todos que essa é uma péssima ideia, para salvar sua árvore.
Simplicidade é a palavra. Em meio a inúmeras produções onde o risco do mundo é uma aposta ou tramas com histórias que tentam impactar a sociedade ou mudar os rumos do mundo. Aqui, temos um garotinho fazendo de tudo para salvar seu mundinho de paz. E, pensando grande, para mudar o mundo temos até que começar mudando o nosso, certo?
Apesar de um filme voltado para o público infantil, é verdade que seu público mais apaixonado será os adultos. Ainda sim, é uma boa mostra de que o sertão ou o interior do Brasil tem algo muito além do “agropop”. Como esses adultos cresceram com a Turma da Mônica, é uma forma de um novo público conheça os personagens. Uma “porta de entrada” ainda mais eficiente que os filmes e a séries da própria turminha.
“Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa” mostra a qualidade do universo de Maurício de Souza, que começava a descer com os lançamentos ais recentes.