Crítica: O Brutalista

O Brutalista“, da Universal, mostra as dificuldades enfrentadas por um judeu diante do recomeço de sua vida, em um Estados Unidos no cenário pós-guerra.

O Brutalista

Adrien Brody protagoniza a história de um arquiteto europeu, László Tóth, que fugiu de seu continente após as consequências da Segunda Guerra Mundial, e que agora precisa se estabelecer nos Estados Unidos, enfrentando as dificuldades de ser um estrangeiro em um país com diversos dilemas raciais e religiosos. Porém, quando László é reconhecido por um empresário rico e bem sucedido, sua vida muda por completo.

Trata-se de um filme de longa duração, são 3 horas e 20 minutos. Por isso, imagina-se que a obra vai em algum ponto cansar o espectador. Muito pelo contrário, “O Brutalista” tem uma ótima narrativa, a história cativa o público, prende-o nos acontecimentos, até mesmo em cenas mais “paradas”. O roteiro por si só não deixar a desejar, sendo ele um ponto-chave de qualquer filme. A ambientação auxilia no decorrer da história, passando muito bem a sensação do país no final dos anos 40 e início de 1950.

O Brutalista

Uma questão interessante de se citar é o ritmo do próprio filme. Seu início aborda a chegada do protagonista nos EUA, e suas experiências. Já a segunda metade causa uma pequena quebra de expectativa ao mostrar um clima muito diferente do que havia sido abordado anteriormente. Questões étnicas, e também raciais, são abordadas em grande parte do decorrer da obra. As situações de xenofobia nos são apresentadas de maneira sutil ou de modo abrupto, mas são muito bem colocadas.

Além de tratar sobre temas muito importantes em nossa contemporaneidade, “O Brutalista” cativa com a vida e o trabalho de um talentoso arquiteto, comovendo e inspirando quem o acompanha.

Texto original por Pedro Altaf, adaptações por Frednunes.

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Frednunes

Fred, primeiro de meu nome, mestre pokémon, nerd, pós graduado em Comunicação, Gestão de Pessoas e Rádio e Tv. Viciado em séries, duelista, administrador, apresentador e dono do Futari.

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