Crítica: Lobisomem
Desde o sucesso de “O Homem Invisível”, a Blumhouse tem se empenhado em expandir seu “universo de monstros”, e o filme da vez seria “Lobisomem“. Por conta do que foi prometido no início, minha expectativa para o filme era alta, principalmente devido ao formato “diferente” que estava sendo divulgado.
Um detalhe importante antes de começarmos: o local escolhido para a sessão talvez não tenha sido o mais adequado. O filme estava muito escuro, e a sala teve problemas no áudio, o que prejudicou bastante a minha imersão. Dica: escolha um cinema de qualidade para aproveitar melhor a experiência.
Voltando ao filme, O Lobisomem não foge muito dos clichês típicos de filmes de terror. Problemas com o roteiro, as atuações e decisões questionáveis (como o uso do clássico “jump scare”, que já é previsível) fizeram com que o filme ficasse bem abaixo das minhas expectativas, sendo uma grande decepção em 2025. A história segue Blake e sua família, que são atacados por uma criatura invisível e se refugiam em uma fazenda enquanto o monstro ronda a área. Conforme a noite avança, Blake começa a se comportar de maneira estranha, transformando-se em algo irreconhecível.
Há pontos positivos, como o uso de maquiagem e efeitos práticos, e a ação envolvendo o lobisomem é um destaque. No entanto, a química entre o casal é completamente falha de sintonia. A atuação da criança é clichê, com a personagem mais atrapalhando do que ajudando. As decisões de roteiro, como o local para onde a família vai, até o clímax da história, parecem desconectadas da gravidade da situação.
No final, “Lobisomem” é um filme típico para uma segunda-feira na Tela Quente, que pode até assustar os mais despretensiosos, mas para os fãs de terror vai deixar uma saudade.
Texto por Felipe Coelho e adaptado por Frednunes