Crítica: Albatroz
‘Albatroz‘ parece ser aquele filme nacional que você ama ou odeia. Particularmente no meu caso, eu fico com a segunda opção.
Fotógrafo profissional, Simão visitava Jerusalém quando uma foto mudou radicalmente sua vida. Por conta dessa foto, ele foi acusado de “impulsivo e irresponsável”, já que parecia ter se preocupado mais com ela que com o fato. Porém, esse mesmo registro lhe rendeu bastante fama e alguns prêmios. Como consequência disso tudo, acabou se perdendo e resolveu fotografar sonhos.
O filme em questão é nacional e diferente da maioria dos atuais produtos, conta com cerca de 90 minutos de duração. Mas sobreviver acordado e prestando atenção nele é uma prova de resistência humana. Logo em seus primeiros 20 minutos, eu já me perguntava “será que já anunciaram os novos jogos de Pokémon?”. E se estiver curioso a resposta é não, faltavam ainda 10 minutos.
Já antes de começar recebemos o aviso de que ele poderia causar certo desconforto por conta das cores e dinâmicas de algumas cenas. Apesar de não ter sentido por esse motivo, o filme me pareceu meio confuso. E até brincava com a ideia de sonho dentro do sonho, como em ‘Inception’. Mas de uma forma bem menos interessante.
Gosto de tentar reconhecer o lado bom das coisas, sempre. Mas com ‘Albatroz‘, minha maior certeza dessa vez é que eu não sou nem um pouco o público do filme.
Cansativo.
chato.