Crítica: Cópias – De Volta à Vida
‘Cópias – De Volta à Vida‘ é quase um tutorial de como clonar humanos em casa! Se muitas vezes reclamamos de histórias arrastadas, o oposto também não é convincente.
Surpreendentemente a trama do filme é interessante. Nela temos um neurocientista a poucos passos de ‘baixar’ a mente humana em robôs. Apesar dos avanços na pesquisa, algo constantemente dá errado. Mas durante uma viagem um acidente acontece e toda sua família morre. Esse então se torno o gatilho para ele conseguir o que procurava.
Ficção científica é um gênero um pouco arriscado. Se você cria muito e não justifica, se torna sem sentido. Mas se você tenta justificar muito corre o risco de se pegar na própria fantasia. Talvez por conta disso o filme arrisque tantos modelos diferentes. Não basta a clonagem ou a robótica, ele tenta ter sucesso em ambas as áreas.
Em seu primeiro ato, somos apresentados aos personagens de forma muito rápida. Certamente devíamos nos apegar aos personagens que vão morrer, e isso não acontece. Por exemplo, quando ele decide não clonar e apagar Zoe da memória dos demais, eu nem lembrava quem era a Zoe!
Sem contar que as pessoas estranhariam o ‘branco’ de dezessete dias nas memórias das cópias! Mesmo tentando se justificar ao mostrarem a intencional falta de segurança para os equipamentos roubados, ainda assim foi muito fácil a clonagem. Afinal, ele conseguiu fabricar três humanos no porão de casa que quando feitos em laboratórios devidamente equipados, sempre falhavam.
‘Cópias – De Volta à Vida‘, da Paris Filmes, é uma ficção científica que não podemos levar à sério. Apesar disso, se torna um entretenimento ao causar algumas risadas indevidas. Por fim, uma menção ao final simples e certeiro. Apesar de que se ele pode alterar as memórias da sua família, por que não mudar as do vilão?
Passe longe kkk
Filme chega a ser ridículo.
Cópias – De Volta a Vida, é um filme absurdamente péssimo.