Crítica: O Gênio e o Louco
‘O Gênio e o Louco‘, da Imagem Filmes, conta como foi criado o Dicionário Oxford de língua inglesa. Quem diria que a história sobre a criação de um dicionário poderia ser tão interessante!
Após perseguir um homem, matá-lo achando ser seu perseguidor, que nunca existiu de fato, o Dr. William Chester Minor é preso. Por conta de seu crime, ela acaba cumprindo pena em um hospital para Lunáticos. Enquanto isso, o Professor James Murray inicia seu projeto de vida, ao tentar catalogar todas as palavras do Inglês. Mas essas vidas tão opostas se reúnem quando ele decide pedir a ajuda da população para completar seu trabalho.
‘O Gênio e o Louco’ entrega debates reflexivos enquanto mostra uma história também interessante. Desconhecida na época, nosso ‘Louco’ sofre de esquizofrenia e nosso ‘Gênio’ não possuía o grau de formação adequado para o desafio. Para além disso, temos a aproximação do Dr. com a viúva enquanto ele cumpria pena. Claro, sem mencionar os tratamentos aos quais ele era submetido.
“O Gênio e o Louco” como um todo nos prende a atenção. É quase como se o problema dele estivesse relacionado ao seu estilo. Por se tratar de um filme baseado em fatos e de época, ele pode não ser um grande atrativo ao público geral. Mas, apesar disso, dentro de seu nicho, ele entrega o esperado e até mais, dependendo de suas expectativas.
Legal.
Vale muito a pena assistir!