Crítica: Special
‘Special’ é a nova comédia original da Netflix. Com episódios bem curtos, ela aborda temas considerados tabus de forma bem humorada.
Certamente você irá se divertir com ‘Special’. Os episódios da série não chegam aos 30 minutos. Com uma tarde é possível maratonar toda a temporada.
Acompanhamos a história de Ryan, um rapaz gay que tem um grau de paralisia cerebral. Mas apesar da premissa meio ‘bad’ todos os temas são bem abordados. Certamente encaramos alguns dos assuntos que Ryan vive, dadas as devidas proporções.
O rapaz tem uma mãe super protetora que tenta estar presente a todo o momento. Nesse arco ainda vemos um aspecto da mãe onde ela abre mão da própria vida. A fim de ser mais independente, Ryan procura e consegue um estágio em um site. ‘No armário’ por conta de sua doença , ele mente de inicio falando que foi atropelado. Numa crítica a forma que são escritos\gravados os temas atualmente, onde histórias tristes são divulgadas mais por conta da potência de viralização.
Agora com essa vida social, Ryan constrói relações com as pessoas do trabalho e passa também a se arriscar em outros campos da vida. Especialmente temos Kim, a mais reconhecida da empresa, afinal seus textos sobre como amar seu corpo são os mais visualizados. Junto a ela, frequentam festas e perde um pouco da sua timidez e inclusive sua ‘virgindade’.
Na cena em questão, Ryan acaba por contratar um michê. Essa adaptação é uma grande realidade, afinal pessoas são bastante ligadas no físico. Logo, algumas acabam recorrendo a esse serviço para poder ter uma vida sexual!
A primeira temporada termina com ganchos interessantes e vamos esperar que ela seja renovada! ‘Special’ aborda representativamente e acessibilidade em um tempo onde esses temas estão em alta.
Interessante.
Gostei da série. Tratou as dificuldades de um jovem com Paralisia Cerebral de uma forma bem leve.