Crítica: Era Uma Vez Em … Hollywood
‘Era Uma Vez Em … Hollywood‘ é mais um daqueles filmes sobre fazer filmes, apesar de levar o nome de Quentin Tarantino. Mas talvez 2h e 40min de duração foi demais!
No filme acompanhamos Rick Daltos e Cliff Booth, dois antigos astros de Hollywood. Bom, pelo menos Rick era o astro dos filmes enquanto Cliff era seu dublê. Mas quando conhecemos os dois, eles estão lidando com um péssimo momento na carreira, a idade.
Aprendemos de certa forma como é envelhecer nesse ramo. Em um diálogo em especial, Rick se vê na esperançosa garotinha e até diz que o futuro triste a aguarda. Enquanto lida com esse fantasma, ele encontra inspiração para atuar novamente e consegue outro trabalho, onde antes subestimava.
Porém, com Cliff temos um detalhe em seu passado. Essa questão não só dificulta sua vida profissional como também a pessoal. Por todo o filme ele interage com poucos outros personagens e parece que a única relação que tem é com Rick.
A forma episódica do filme cansa, bastante! Lembro de estar assistindo com o pensamento de “esse filme não vai acabar?” Por se tratar de uma proposta mais real, os pontos de interesse acabam sendo o humor em algumas cenas. Apenas no final temos algo que pode ser uma ação genuína.
Porém, ver um filme onde estão gravando um filme é interessante. Algumas vezes o filme original se mistura ao da ficção e parece que estamos assistindo ao outro. Em outra parte temos também a forma de espectador dos atores. E até mesmo ver eles como pessoas como nós. E em questão de atuação, Brad Pitt e Leonardo DiCaprio dão um show na tela.
Mas como a nota indica, esse talvez seja mais um daqueles filmes divisores de opiniões. Ou ame ou odeie, e quem sabe tenha paciência!
Vale a pena conferir pelos medalhões na tela!
Bom.
2h e 40m de filme é muito longo… Mais é legal.