Crítica: Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seiya: O Começo
“Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seiya: O Começo“, da Sony, é uma tentativa de franquia que até me deixa curioso para ver até onde vai.
Seiya e sua irmã vivem sozinhos e ele só tem a ela na vida. Um dia, durante um treinamento, Seiya desperta seu cosmo e isso atrai pessoas que, por sua irmã estar com o colar de Pegasus, pensam que foi a garota o motivo. Agora já crescido, Seiya procura por ela enquanto ganha a vida lutando. Novamente tem uma explosão de cosmo e passa a participar de uma intriga que envolve outro cavaleiro, uma deusa, e uns ciborgues zumbis de cosmo.
Pois é, para aproveitar o filme você tem que se esquecer de boa parte dos conceitos do anime. O filme parece querer se distanciar ao máximo do material original, para tornar a trama mais adequada para os tempos atuais e um público diferente. Os efeitos especiais são bons, de verdade, principalmente quando querem destacar alguns locais ou momentos.
Mas “O Começo” não está no título atoa. As questões sobre o cosmo são explicadas de forma bem rasa, não mencionam o santuário e apenas no final, para se ter uma continuação, falam sobre os demais cavaleiros. As armaduras estão presentes, sendo elas do nível que for. Mas não é explicada a hierarquia. Os golpes não tem os nomes. E Atena, bom, ela é tipo o diabo tentando possuir uma pobre garota, Saori no caso.
“Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seiya: O Começo” é um filme ruim, com diálogos péssimos. Assisti dublado, e o humor de Seiya salvou boa parte dele. Contudo, devo admitir que, há muito espaço para melhora. Ao menos os atores e a equipe parecem querer realmente que essa produção tenha sua própria estrada.