Crítica: Você Nem Imagina
‘Você nem Imagina‘ é o mais novo filme de sucesso da Netflix. Mas o que pode ter feito desse filme tão chamativo e ter emplacado o Top 10?
Ellie Chu é uma jovem que mora com seu pai, um chinês que foi para a América a procura de melhores oportunidades. Entretanto, o destino pregou uma peça quando sua mãe falece e seu pai se perde. Por isso, a garota acaba por tomar responsabilidades e até mesmo ajuda em casa vendendo redações na escola. Paul então entra em contato com Ellie para escrever uma carta endereçada a Aster. Ela, por sua vez, é a menina mais popular da escola e namora o filho de uma das pessoas mais influentes da cidade.
Parece um roteiro bem leve para um filme de romance adolescente, certo? Mas, é isso mesmo! O conflito está no fato de que Ellie também é apaixonada por Aster e, com o passar do tempo, ela se apaixona pela imagem que Ellie dá a Paul. E sim, aqui também temos um triângulo amoroso, clássico!
O destaque que deixou o filme tão reconhecido é a desmitificação do amor. Mesmo que, ao longo do filme, temos frases celebres sobre como o amor é ótimo. No final, o monólogo de Ellie sobre o que realmente é o amor chega a ser uma quebra de expectativa. Inclusive, pelas coisas que acompanhamos. Afinal, iniciar com uma carta e o romance se desenvolver, quase que exclusivamente com textos, é bem tradicional.
Por outro lado, digamos que ele sofreu de uma síndrome de muitos dramas LGBTI+, a falta de um final “feliz”. Afinal, normalmente romances assim trazem mais a ideia do seu auto reconhecimento do que o romance em si. Mas não se engane, ele ainda é muito bom e merece o destaque que vem recebendo.
Legal.
Interessante.