Crítica: Reality Z
“Reality Z” é um série nacional e original da Netflix. Apesar de não tão original assim, sua proposta é básica, misturando todas as comparações que se possa lembrar, mas adequada ao gênero.
Quando falamos em um mundo pós apocalíptico onde esse evento foi impulsionado por uma infecção zumbi, é difícil de inovar. Apesar disso, essa série ganhou um certo holofote devido o atual momento do Brasil. Afinal, chegou ao catálogo depois de um dos BBB mais comentados, e onde todos estão em quarentena devido a COVID-19. Entretanto, isso não é o suficiente para tornar a série maior que mediana, no melhor dos cenários.
Em seus dez episódios, ela é dividida em duas partes, cada qual tendo cinco episódios. A premissa inicial é de que temos uma casa supostamente segura para o momento. Mas, essa casa é o cenário de um reality show chamando Olimpo, que estava no ar quando tudo começou. Logo, os participantes não sabem do ocorrido e se surpreendem quando alguns sobreviventes entram na casa. Inclusive, é bem adaptada com várias referências aos BBB e aos memes do Brasil.
Além desse núcleo do Olimpo, temos um que mostra o “lado de fora”. Infelizmente, não é nada muito explicativo e isso se estende ao geral da série. Se você gosta de saber como as coias ocorreram e o por que, não terá isso aqui. As coisas acontecem e pronto, é isso. Porém, a coisa mais interessante é que nenhum personagem está a salvo! Apesar de alguns bem caricatos e até bem idiotas, as decisões burras tem a sequência óbvia. Por exemplo, se você chega perto de um zumbi de forma descuidada, vai ser mordido.
“Reality Z” é uma série de zumbi que ganha pontos pela coragem, mas esses pontos não salvam de todo o resto.
Essa série me surpreendeu positivamente!!
Não recomendo essa série pra ninguém.
Série horrível