Crítica: A Ordem – 2ª Temporada
“A Ordem” – 2ª Temporada já está disponível na Netflix, mas muito do que podemos falar, infelizmente, é uma repetição dos elementos da primeira temporada.
Como disse, a série repete os elementos de sua primeira temporada. Isso é bom por um lado, pois repetir a fórmula que deu certo traz uma segurança maior, mas por outro lado deixa a desejar, já que não há inovação. Logo de início tudo que fizeram no final da primeira é desfeito, porém a fachada é mantida. Entretanto, ainda expandem o universo ao trazer demônios e mostrar outras sociedades mágicas.
O primeiro conflito é justamente contra um grande demônio. Esse demônio se alimenta do medo das pessoas e a forma de derrotá-lo era com um artefato que foi roubado pelos lobos, e depois dos lobos. No segundo, temos um debate político sobre a liberdade do uso da magia feito por um grupo secreto de pessoas “desgarradas”. Mas, nessa temporada muita coisa acontece, ela aparenta ser esquecida e sem resolução. Exemplo, após o desfecho do demônio que deixou a faculdade um caos, nada é dito. Outras mini-situações sequer me lembro de como foram resolvidas.
Dentre os personagens, Alyssa se tornou um instrumento de roteiro. Começa perdida, mostra dificuldades com seus poderes, tenta encontrar seu caminho e se torna uma vilã que tem um desfecho ainda incerto. Jack ficou apenas se movendo conforme os acontecimentos. Já o grupo dos lobisomens, como um todo, muda radicalmente.
“A Ordem” mantém suas características e trazem elementos de cena que são praticamente idênticos a séries como “Sobrenatural”. Por conta disso é capaz de manter sua audiência, mas não deve ir além dos números da primeira. Um detalhe, caso veja dublado poderá encontrar um erro no 8° episódio, que até o momento que escrevo, está com o áudio errado.
É legal.
Drama adolescente.