Crítica: Uma Invenção de Natal
“Uma Invenção de Natal” é mais uma das produções da Netflix para o Natal de 2020, que conta a história de Jeronicus Jangle, um incrível inventor de brinquedos, que teve seus projetos roubados por seu aprendiz.
O filme se trata de um musical em tema natalino, em que Journey conta a história de seu avô Jeronicus, aos seus netos. Frustrado por ter tão pouca atenção, seu aprendiz Gustafson rouba o livro de projetos de seu mestre. Como resultado disso, morte da mulher, brigas com a filha, Jeronicus passa por dificuldades, até sua vida mudar novamente com a vinda de sua neta.
Durante 28 anos, Gustafson toma o lugar de seu mestre como o melhor brinquinheiro do ano. Mas, após o livro de invenções acabar, há a necessidade de roubar mais uma invenção de Jeronicus, um robô que sua neta ajudou a aperfeiçoar. Mas após roubá-lo, há um pequeno detalhe típico desse gênero para que funcione: acreditar! Mais típico ainda, é sempre ter um final feliz com o “vilão” se dando mal, não é mesmo?
Gustafson mesmo roubando o robô, não causa boa impressão frente aos vendedores. Só lhe resta acusar Journey e Jeronicus de roubo após recuperarem-no, mas Journey marca o projeto como propriedade de Jeronicus e se livram. Sendo mais do mesmo, ao final do filme o protagonista e sua família conseguem pagar suas dívidas após o sucesso do robô.
Mesmo sendo um musical com boa produção gráfica, “Uma Invenção de Natal” tem cenas musicais excessivas, sendo poucas as cenas realmente divertidas e envolventes. Isso torna o filme um pouco cansativo por este lado, e atrapalha o desenvolvimento principalmente na sua primeira metade, com muitas cenas quase consecutivas afetando também em seu tamanho, de quase duas horas.
Cômico