Crítica: O Príncipe do Egito
“O Príncipe do Egito” é uma animação da DreamWorks que conta a história de Moisés. Essa é, talvez, a única animação com temática cristã que eu realmente tenho uma memória bem vívida de seu enredo.
A animação de 1998 traz a história de Moisés que é, provavelmente, uma das mais famosas dentre os contos da Bíblia. Toda a jornada do personagem, desde o seu nascimento, até o chamado de Deus e a liberdade de seu povo. A temática cristã do filme também foi um dos pontos decisivos para a sua produção. Afinal, na época o estúdio da DreamWorks era novo e precisava de um apelo popular para competir com os demais, como a Disney.
Tornar a história mais visual foi então a decisão certa. Mas, para além da base, o roteiro e os demais elementos exaltam as qualidades da animação. Há um cuidado e aprofundamento com fato que o fez ser separado de sua família e adotado pela família real. Depois, sua relação com o príncipe é bastante aprofundada, dando um peso e importância maior para as futuras tomadas de decisão. Claro, além de ter um drama da clássica disputa ideológica entre irmãos.
Por conta disso, a jornada no deserto até seu retorno tem um cuidado menor que as demais cenas. Ainda sim, o encontro com a “árvore que não queimava” traz fidelidade ao material original. A qualidade da animação é ótima afinal, ainda hoje é considerada uma boa animação. Mas vale dar também os créditos a dublagem, pois se ainda hoje o inglês não é tão acessível, imagina na década de 90!
“O Príncipe do Egito” caiu na armadilha da continuação pelo dinheiro, mas ainda bem que ela é esquecida e o destaque é totalmente dado ao primeiro.
Filmes biblicos são sempre um encanto, amei esse em especial.
Filme interessantíssimo
Legal ver historias biblicas em filmes.