Crítica: O Legado de Júpiter – 1ª Temporada
“O Legado de Júpiter” é a mais nova série de heróis da Netflix. Mas embarcando na onda das produções voltadas para os adultos, ela se perde nela mesma.
Outros serviços de streaming vem se destacando com séries de heróis que fogem um pouco do padrão. Mais recentemente tivemos “Invencível” e a Netflix até tem “Umbrela Academy“. Mas já é de se esperar que uma nova equipe de heróis surgisse para seguir com esse público. Afinal, mesmo com o sucesso, Umbrela está próxima do fim, com o encerramento do material original.
É nesse contexto que temos a introdução dessa série no catálogo. Mas se o gênero já vem sofrendo no cinema com a saturação, era de se esperar que o mesmo ocorresse. Infelizmente, foi “O Legado de Júpiter” que escancarou isso, mas não pelo momento, mas sim pelos defeitos que se destacaram mais do que deveriam.
O diferencial seria o conflito de gerações antigas com a mais recente, pensando e agindo diferente do código que guiou seus pais. Além disso, também a pressão por ser filho e ter que se tornar aquilo que seu pai era/espera de você. Seguindo uma estrutura de flashbacks semelhante ao que ocorria em “Arrow”, temos passado e presente sendo apresentados simultaneamente. Entretanto, em “Arrow”, os fatos estavam relacionados, mas não sabíamos como iria se desenrolar. Aqui, no presente somos lembrados o tempo todo de onde a jornada do passado levou, e as consequências dela. O que implica em menos tempo no presente e menos desenvolvimento dos personagens. Para a plataforma e seus 8 episódios, a sensação que ficou é que depois do segundo, nada avança de forma dinâmica.
“O Legado de Júpiter“, provavelmente, não será cancelada e por conta disso pode haver uma redenção há caminho. Mas, por enquanto, é fraca perante as semelhantes.
Lixo
nao gostei muito