Crítica: Deus Não Está Morto
Disponível na Netflix, “Deus Não Está Morto” é um filme de drama cristão que aborda um debate bastante discutido nos dias de hoje!
Josh é um calouro universitário, que logo em seu primeiro dia, desafia seu professor de filosofia. O professor aborda a inexistência de Deus como tema em sua aula, e pede para cada aluno escrever a seguinte frase em um papel: “Deus está morto” e entregá-lo. Mas Josh, um devoto cristão, se recusa a fazer a tarefa e confronta o professor, que logicamente, é ateu. Então, o arrogante professor o desafia para provar para o resto da turma, nas aulas seguintes, que Deus não está morto.
Assim se inicia um debate, em que o vencedor será escolhido pelo resto da turma. Mas, se para o professor o debate serve apenas para provar sua superioridade, para Josh, sua carreira acadêmica, e seu relacionamento, ficam em risco. Fora o debate, ainda temos outros arcos paralelos que envolvem a religião cristã.
Embora inicialmente o filme apresente uma proposta interessante sobre um assunto sério, o mesmo acaba se perdendo ao longo da trama, tomando um teor totalmente parcial. A partir do momento em que o professor ameaça Josh, o filme começa a ter um forte apelo ao cristianismo e se torna altamente tendencioso através de decisões exageradas. Assim, o filme vai contra os argumentos apresentados no mesmo, e se constrói retratando um lado bondoso e outro totalmente maléfico.
“Deus Não Está Morto” desperdiça a oportunidade de gerar uma discussão sobre um tema importante!
Temática interessante