Crítica: Sweet Tooth
“Sweet Tooth” é uma série da Neflix que traz o tema da pandemia, mas que também tem a humanidade e inocência em sua estrutura.
Temos três núcleos que, apesar de distantes, vão caminhando até se encontrarem por conta das diversidades. O principal deles é de Gus, um pequeno híbrido, de humano com cervo, que viveu na floresta por quase toda sua jovem vida. Sua única companhia era seu pai, mas quando ele morre deixa Gus sozinho no mundo, apenas com as regras. E claro, não demorou até que ele quebrasse a principal: não ir além da cerca. Assim, o garoto começa a descobrir todo um mundo novo, diferente do que seu pai contava e suas ações refletem essa pureza.
O segundo é com Aditya Singh, um médico que se aposenta após o primeiro “Flagelo”, uma doença causada por um vírus de dizima boa parte da população. Acontece que sua esposa é portadora dele, mas vinha se tratando e se torna intransmissível. Infelizmente, a médica responsável se aposenta e ele tem que assumir os estudos, mesmo com circunstâncias que ele não concorda. Por fim, temos Aimee, que durante a normalidade se via presa a sua rotina, mas que descobre e recobra a sua humanidade nesse tempo de crise.
“Sweet Tooth” entrega um tema que pode ser sensível, dado o contexto atual do mundo e principalmente do Brasil. Entretanto, a mensagem é bem positiva se considerarmos os personagens principais. Entretanto, para mim o protagonismo de Gus torna a história menos atrativa em destaque. A de Aditya é mais interessante e dinâmica que a do garoto. Além disso, alguns efeitos especiais deixam um tanto a desejar. Ainda sim, por ser fácil de maratonar, foi um acerto após o fracasso de “O Legado de Júpiter”.
Concordo plenamente com a critica, filme bem fofo.