Crítica: Ghostbusters – Mais Além
“Ghostbusters – Mais Além” é a nova tentativa da Sony de trazer a franquia de volta, após o filme de 2016 ter “flopado”.
Na década de 80 o filme sobre um grupo de caça fantasmas entraria para a história do cinema. Não apenas pela história, mas também pela música tema que é difícil não reconhecer. Porém, em uma época em que reboots estão se popularizando, a segunda tentativa dele aposta em rejuvenescer a trama. Mas essa tentativa, dessa vez, não esquece e até homenageia diretamente o filme original. Afinal, se aprendemos com os erros, esse foi um dos mais apontados na tentativa feita em 2016.
Callie é a mãe de Phoebe e Trevor. Falida e a ponto de ser despejada, a morte do pai chega como uma boa notícia, pois agora, a família se muda para uma fazenda no interior. Claramente assombrada, a casa logo mostra que seu antigo morador ainda está presente. Seria um reencontro familiar caloroso, se ele não tivesse abandonado a família, inesperadamente.
É notável o quanto as crianças são mais inteligentes que os adultos no filme. Claro que isso é um clichê de aventuras infanto-juvenis, mas aqui ganha outras proporções. Afinal, normalmente essa sabedoria vem da descrença dos adultos em relação ao paranormal, mas aqui, até mesmo crendo nisso e sendo um fã dos Caça-Fantasmas, Phoebe se destaca de Gary. O filme é longo, frente ao universo introduzido. Há alguns momentos que podem ser facilmente cortados sem prejudicar a linha narrativa dele.
“Ghostbusters – Mais Além” é a continuação que os fãs queriam, e a Sony sabe disso. Relembra os detalhes, homenageia o original e deixa uma equipe preparada para uma sequência, dependendo do resultado da bilheteria.
Estou doido pra ver