Crítica: Ele é Demais
“Ele é Demais“, da Netflix, traz a proposta de uma transformação, seguida da reflexão, arrependimento e o clássico final feliz!
Se o título parece conhecido, é de fato. Essa é a versão 2021 do filme “Ela é Demais”, mas dessa vez o gênero da pessoa impopular que será transformada foi trocado. Muitas vezes já vimos algo semelhante, vulgo Cinderela, e por isso o perigo está em como fazer a atual se destacar. Apesar da estratégia mais segura, a aposta está na atualização do universo adolescente.
Aqui, Camaron é um jovem fora da esfera popular do colégio. Não curte as músicas mais pops, tem uma certa resistência com as redes sociais, não age como os demais alunos ricos da escola e é, aparentemente, fora do “padrão”. Já Padgett é tudo isso, e uma digital influencer. Mas vê seus números de seguidores caindo após flagrar uma traição de seu namorado durante uma live ao vivo. Com seu status em jogo e seu principal patrocinador a abandonando, a garota embarca na aposta da transformação. Afinal, é sobre isso que ela fala e tornar Cameron o rei do baile seria a prova de que ela ainda é capaz.
O humor é deixado também para o conflito das gerações. Contando com atores do original, constantemente temos os mais velhos questionando os hábitos dos adolescentes. A mãe que estranha a filha receber mimos, os costumes sociais atuais e a mudança da tecnologia, com grandes aparelhos se resumindo a celulares.
“Ele é Demais” entrega aquilo que propõe, mas nada além disso. É aquele tipo de entretenimento para um dia livre, onde você quer ver algo e não pensar tanto assim. Bom, tem temas que fazem refletir, mas não pela dinâmica do filme. Além disso, há uma coleção bacana de músicas da Katy Perry!
O Filme é monótono