Crítica: Elfos
“Elfos” é mais uma das apostas internacionais da Netflix, mas traz o natal de um ponto de vista diferente, com terror.
De início, apesar do nome, não se apegue a ideia de seres lindos, místicos e graciosos. Os seres aqui, podem até morar na floresta, mas também são carnívoros. Por conta disso, essa floresta é cercada por um muro e separada da sociedade. Tudo isso é colocado em risco quando uma família estrangeira resolve passar o Natal na ilha. Afinal, os pais se sentiam distantes e nada melhor para se aproximar dos seus filhos que isolar todos do mundo.
Josefine é a mais nova da família e tem um grande apego com os animais. Quando, no caminho, seu pai parece bater em algo, é ela quem encontra o pequeno filhote de elfo e cuida dele. Mas apesar de fofo, como é dito, um dia ele cresce. E por estar fora da floresta, o grupo se zanga, passa a atacar os moradores e procurar pela garota.
O mais interessante é ver a dinâmica da família e da líder local. Ela lembra a garota que tudo de ruim que está ocorrendo é culpa dela, consequência de suas ações. E, sinceramente, chega a irritar os pais falando que não é. Está certo que o pai atropelou e a garota cuida do filhote, mas a partir do momento que ele está bem e percebem, ela não deveria fazer as outras coisas. E, ao final, vemos que o pequeno a segue e o segredo está novamente em perigo.
“Elfos” é uma produção de Natal, que traz seus elementos, tem como tema, mas não é o foco. Uma forma interessante de trazer o terror para a época das festas, e de forma leve para todos os públicos.
Legal para passar o tempo