“King’s Man – Serviço Secreto” é um filme da Fox que traz um frescor ao gênero de espionagem, lembrando um pouco animações como “Três Espiãs Demais”.

Como é regra em filmes desse tipo, temos uma organização ultrassecreta que age nas sombras e que não responde a ninguém, tecnicamente. Para tal, conta com agentes muito bem treinados e excepcionais em suas áreas. Outra parte importante são seus acessórios de espionagem, com armas nas mais inusitadas formas. Mas aqui, temos homens galanteadores de terno, verdadeiros cavaleiros. E com isso seus codinomes referem as lendas Asturianas, de acordo com seu papel na organização.

Acompanhamos Galahad que, no início, está em uma missão que dá errado e há mortes. Uma delas é do pai de Gary e o próprio agente vai até a casa dele para dar a notícia e a promessa de suporte. Com um salto temporal, Gary agora é um jovem problemático que se vira como pode e quando é preso, decide ligar para o número. Daqui para frente temos Galahad se tornando mentor e Gary tentado entra para a King’s Man.

Como não podíamos ficar apenas na seleção, uma trama mundial movimenta a agência. Mais um vilão excêntrico quer tentar mudar o mundo com base na sua visão distorcida da humanidade. Mas toda esse parte genérica é compensada pelo humor e ritmo do filme, ainda mais nas cenas de luta. Além disso, King’s Man é um filme corajoso, tomando decisões sobre seus personagens que revelam a ameaça e torna incerto o final, apesar do sucesso garantido.

“King’s Man – Serviço Secreto” inicia uma franquia de filmes ao apostar no humor e coragem para decisões arriscadas de roteiro.