Crítica: Turma da Mônica – Lições
“Turma da Mônica – Lições” é o segundo filme com esse elenco e, junto dele, aposta no crescimento como trama.
É inegável que a equipe da Paris Filmes acertou, e muito, na escolha dos atores para a adaptação em live acton da Turma da Mônica. Porém, é natural que entre as filmagens, as crianças cresçam. Logo, uma história que aborda as mudanças que temos, enquanto crescemos e como lidamos, é a melhor escolha.
Dessa vez a turminha é separada após cada um dos pais achar que, estando tão unidos, não crescem ao experimentar coisas novas. Enquanto Cascão, Magali e Cebolinha acabam indo encarar questões mais pessoais, os pais de Mônica decidem que é melhor que ela mude de escola. Esse novo ambiente traz maiores mudanças, mas também uma valorização do crescer, sem deixar de ser criança.
Por conta de seu público, e até enredo, o filme acaba sendo tranquilo e sem muitas novidades que despertem um interesse fixo na tela. Mas a maior mudança, em comparação com o primeiro, é ver como os demais personagens dos quadrinhos ganharam seus respectivos atores. Assim, e dada as tendências, podemos ver outros núcleos sendo trabalhados em séries ou outra produção. E, também, é uma expectativa para a adaptação da Turma da Mônica Jovem, já que o crescimento é constante. A questão de enfrentar medos e inseguranças, que também foi explorado no primeiro, retorna em escala menor, ou não.
“Turma da Mônica – Lições” é exatamente aquilo que foi o primeiro, uma história fofa para rir e chorar. Mas, diferentemente, é também uma esperança para o futuro.
Adaptações estão cada dia melhor para o cinema brasileiro