Crítica: Red – Crescer é uma Fera
“Red – Crescer é uma Fera” é a mais nova animação da Pixar e, dessa vez, aborda o amadurecimento mesclado com a fantasia.
Mei Mei é uma garota esforçada que tira ótimas notas e trabalha no templo de sua família. Como todos nós na adolescência, ela vive uma vida quase dupla, nos mundos da escola e de sua casa. A pressão da mãe e sua constante vigilância é equilibrado com as aventuras com as amigas como primeiro crush, boybands e rivalidade escolar. Contudo, isso muda quando um poder ancestral desperta, e assim Mei Mei passa a se transformar em um Panda Vermelho quando está sobre alguma emoção forte.
Aqui nós não temos vilões. Apesar da pressão que a mãe faz, e até perseguição, tudo é feito tentando evitar que ela sofra o mesmo que ela quando seu Panda surgiu. De longe Mei Mei odeia sua mãe, elas são amigas, mas também quer seu espaço e independência.
O filme vai caindo de ritmo, tendo em vista a forma dinâmica que tudo é apresentado em seus primeiros minutos. Porém, ao final, ele retorna, mesmo que ainda menos intenso. A dinâmica é substituído pela ação do conflito. A transformação em Panda e a proximidade que Mei Mei tem com as amigas é evidenciado na forma de controle, quando a criança muda constantemente.
“Red – Crescer é uma Fera” é de fácil identificação já que todos passamos pela puberdade e as mudanças que ela traz. Por ser ambientado em 2002, é interessante ver que o tema é atual em um nível atemporal. Além disso, temos o plus de itens da cultura chinesa.
Eu adorei o filme!! Achei divertido, história te prende e me fez rir bastante