Crítica: Top Gun – Maverick
“Top Gun – Maverick” é a continuação direta do sucesso da década de 80, mas com um upgrade tecnológico, e só.
“Top Gun – Asas Indomáveis” é um dos maiores sucessos do cinema daquela década. O filme foi responsável por trazer uma nova emoção aos filmes de ação e alavancar Tom Cruise. Agora, em 2022, depois de alguma espera, o filme retorna para sua continuação, mas respeitando o passado e sendo livre como um filme.
Maverick vive no deserto, agora como um piloto de testes. Seu projeto está na vista para ser cancelado, afinal hoje temos drones que não precisam de pilotos. Após salvar esse projeto, é chamado de volta para os Top Gun, porém dessa vez será um professor. Sua missão é ensinar aos novos maiores pilotos a concluir uma “missão impossível”. Enquanto há o treinamento, lida com seu passado e tem de provar para os outros e para si mesmo que ainda é capaz.
Apesar de que o novo investimento da Paramont tenha uma história, ela não tem. A trama dos drones é esquecida após alguns minutos. Os flashbacks do passado introduzem, mas existem para justificar um final claramente já planejado. Os novos personagens, doze no total, tem pouca ou nenhuma profundidade. Mas uma história não é o foco de filmes de ação, na verdade é o mais negligenciado. Logo, seu foco está na velocidade e etapas da missão. E nisso, esse filme tem um destaque enorme. A gravação nas cabines e a edição são impecáveis em transmitir a “dificuldade” da missão. Além de que, o foco nela traz “vilões sem rosto”, mas isso não incomoda em nada.
“Top Gun – Maverick” é um ótimo filme de ação, mas apenas isso. Entretanto, em nada tira seu mérito como um dos melhores do ano até agora.