Crítica: Tico e Teco – Defensores da Lei
“Tico e Teco – Defensores da Lei” chega no Disney+ sem muito barulho, mas se torna um dos melhores filmes exclusivos que tivemos esse ano.
Tico e Teco são amigos desde sempre. Se conheceram na escola, foram para faculdade e começaram juntos sua carreira. Durante o momento mais alto dela, Teco começa a se sentir uma sombra e menos popular, estão arrisca um projeto solo. Mas essa decisão não só termina mal para o esquilo, como também cancela sua série de TV, deixando-os desempregados. Após a briga, Teco faz uma cirurgia 3D e continua nesse mundo frequentando exposições e tentando outros papéis, enquanto Tico se torna um agente de seguros e deixa a frustração da fama para trás. Porém, um mistério envolvendo o desaparecimento de um antigo amigo reúne a dupla numa aventura que revive seus personagens em sua mais famosa série animada.
O filme conquistou a todos pelo clima leve, a trama bem desenhada e a quantidade de referências contida nele. É o verdadeiro multiverso em um filme curto e divertido. Temos outros personagens da Disney que aqui ganham atualizações. E, dentre todos, quem mais chamou a atenção foi o “Sonic Feio”, aquele péssimo modelo que foi apresentado no primeiro trailer da Paramont.
Contudo, sua forma de mostrar como é a indústria de Hollywood também chama a atenção. Ver personagens que são um sucesso em um momento e esquecidos depois é uma realidade para muitos profissionais da área. O vício em queijo de um dos personagens, outro que trabalha como traficante e um ex sucesso que acaba indo para a pirataria. Tudo isso não está longe, além disso também há a realidade da corrupção policial e o preconceito entre os militares.
“Tico e Teco – Defensores da Lei” é adulto e animado, na medida certa.