Crítica: Jurassic World – Dominion
“Jurassic World – Dominion” é complexo, pois surge para encerrar, mas deixa tantos ganchos que é mais como uma homenagem.
Antes programado para ser dividido em duas partes, é fácil notar que a reedição foi difícil. O final do filme anterior mostra que os dinossauros sobreviventes, e agora comercializados, fogem e vivem junto dos humanos. Até mesmo a última cena, com o julgamento, levanta a questão desse convívio. Contudo, isso não é mostrado aqui. Bom, é mencionado, mas apenas isso.
É natural de se imaginar que os dinossauros passariam a ser vendidos, novamente. Dessa forma, nossos personagens agindo como salvadores não é surpresa. Porém, assim que a pequena Maisie é levada junto com a baby Blue, toda a ação volta para a floresta. Temos de novo um refúgio cheio de espécies, que faz pesquisas de cunho duvidoso e secretas que eventualmente sofre algo que a destrói e expõe para o mundo. E claro, com os personagens numa área de mato tentando fugir e sobreviver.
Entretanto, há de se admitir que para quem é fã da franquia, é um presente. Nesse sexto filme, temos a união extra oficial das duas trilogias. As histórias se misturam e os personagens se unem. Inclusive, é possível dizer que o filme parece feito com reaproveitamento de cenas anteriores. São muitos momentos que existem pela nostalgia. E como disse antes, é tudo de novo.
“Jurassic World – Dominion” encanta pela qualidade gráfica e é sim um bom filme para quem é super fã da franquia, mas apenas isso. Com a promessa de conclusão, a Universal entregou o mais genérico dos filmes, mas repleto de nostalgia. Pode ser a despedida dessa trilogia, e que volta para gaveta por um tempo para, mais tarde, retornar assim como seus protagonistas, os dinossauros.