Crítica: Bem-Vindos ao Éden
“Bem-Vindos ao Éden” é uma série da Netflix que conta a história de um grupo bem estranho que vive de uma forma bem natural.
Éden é uma comunidade localizada em uma ilha isolada. A comunidade é formada por pessoas que ganham estrelas, que indicam sua posição no grupo. Seu estilo de vida é bem natural, pois pregam a defesa do mundo e tentam lutar contra a poluição e afins. Sua fonte de renda é, aparentemente, uma bebida que está para ser lançada. Para isso, convidam jovens para um festa na qual apenas alguns escolhidos podem experimentar o novo produto. Entretanto, a escolha se mostra maior quando os escolhidos ficam na ilha e são impedidos de retornar.
Como todo culto, a pressão psicológica é a maior arma dos líderes. Afinal, cada jovem escolhido tem sua dor e com base nela, e uma suposta cura, são manipulados. Contudo, mesmo que tentem sair, são impedidos e até mortos para manter o segredo e atraírem novas pessoas. Alguns estão mais fiéis, mas há aqueles que querem se revelar.
A proposta é interessante, mas temos que admitir, tem de ser muito burro para aceitar que isso seria possível. Por mais que seja fragilizada a vida dos jovens, imaginar que seria possível sumir enquanto só se manda uma mensagem, é impossível. Além disso, quem em plena consciência iria para uma festa ultra secreta e não comentaria com alguém? Só se a pessoa já estivesse ciente que se tratava de um culto ou sociedade secreta. Ainda temos a questão de que, dos 100 jovens, apenas 5 ficam. Os outros 95 realmente iriam ignorar a experiência ou ninguém sentiria falta de um dos 5?
“Bem-Vindos ao Éden” é uma série que você assiste com o cérebro desligado, se não, nunca vai aproveitar o pouco que ela oferece.