“Love, Victor” chega para sua terceira e última temporada, onde deixamos o protagonista de lado para focar em todos!

Já dá para dizer como é bom uma série acabar sabendo que é seu final. Apesar da temporada menor, com apenas 8 episódios, essa terceira foi a mais “completa” delas. A história de Victor foi deixada um pouco de lado, para que os outros personagens pudessem crescer com ele.

Felix compreende sua mãe e ela melhora para ele agora. Pilar aprende e entende um pouco mais seu pai, e sua mãe passa a frequentar um grupo de apoio. Mia finalmente se sente em uma família e Andrew começa a lidar com seu relacionamento, mesmo com a distância. E até mesmo Lake engata por si mesma e enfrenta sua mãe. Contudo, o triângulo que vira um quadrado amoroso ainda é o principal para ser decidido para o protagonista.

Rahin não é o escolhido e acaba por se afastar, mesmo que dure pouco devido a insistência de Victor. Mas ao encontrar uma nova igreja, mais tolerante, sua mãe arruma um encontro com Nick e por mais que desenvolvam um sentimento, é mais físico e Victor não supera Benji. E ele, agora, lida mais com o alcoolismo, um assunto levantado na temporada anterior, mas que nesta é abordado com maior precisão. Entre o vício e as brigas, a pergunta que é levantada gira em torno de Victor fazer mais bem ou mal para o namorado, em agente do caos.

“Love, Victor” termina sua história de forma coerente com cada uma das tramas. Porém, admito que esperava um final um pouco mais impactante. Afinal, mesmo com a referência que não foi surpresa em momento algum, ainda foi morno. Mas, por outro lado, a série acaba, mas a história dos personagens, não.