Crítica: A Liga dos Super Pets
“A Liga dos Super Pets” é uma animação da Warner que reúne duas coisas que movem multidões ao cinema: super heróis e animais.
Quando surgiram os heróis, mais tarde tivemos suas “versões femininas”. Depois disso, vieram seus mascotes e cada um ganhou sua história para além de simples pets. Agora, é a vez deles ganharem seu próprio filme, uma animação infantil, mas que também traz referências e piadas para os mais velhos. O principal é Krypto, o super cão, que veio junto com o Superman. Por serem do mesmo planeta, ele desenvolve os mesmos poderes, mas diferente de seu dono, não tem nenhum dom social. Mas quando uma cobaia tenta resgatar Lex Luthor, Krypto se vê sem poderes e precisando montar um time com mascotes que acabaram de receber os seus.
Mesmo pequena, a história é envolvente. As motivações de Krypto são perfeitamente relacionáveis, afinal quem nunca sentiu que um amigo se distanciou após iniciar um namoro? O outro que recebe um destaque maior é Ás, aquele que virá a se tornar o Batcão. Nos vilões, temos Lulu, uma porquinha da índia que segue com o plano de Lex até torná-lo seu. E, por incrível que pareça, é uma boa vilã.
Apesar disso, suas qualidades gráficas e história envolvente, ainda é uma animação voltada para o público infantil. Isso pode fazer com alguns se decepcionem por esperar um filme da DC, com o mesmo peso. Além disso, foi exibido para a imprensa a versão dublada, ótima por sinal e será difícil encontrar sessões com áudio original.
“A Liga dos Super Pets” é uma homenagem ao universo da Liga da Justiça, apresentando uma formação interessante para seus integrantes, com referência até a série animada.