Crítica: Uncoupled
“Uncoupled” é uma série da Netflix que mostra como sua vida pode mudar radicalmente, mesmo perto da casa dos 50 anos.
Michael já vive com seu namorado por cerca de 17 anos, e este está prestes a comemorar 50 anos de idade. Assim, ele planeja uma festa surpresa, mas diz que é apenas um jantar. Durante o dia, Michael recebe uma ligação dizendo que algumas coisas sumiram do apartamento, mas precisa trabalhar. Entretanto, segundos antes de entrarem na festa, seu namorado termina o relacionamento com ele, deixando-o numa fase de luto e redescoberta.
De diferentes formas, a série aborda a solidão, seja entre casais héteros ou gays. Temos quem se torna solteira e por ser mais velha, se sente sozinha. Outra que está sozinha, mas tem seu filho. Aqueles que chegaram nessa idade e não chegaram a ter um relacionamento, sendo os eternos solteirões. Contudo, isso se mescla com outros que começam a dar passos importantes como a primeira casa e o primeiro filho.
No caso do protagonista, o cheque é um pouco maior, pois ele se vê solteiro após um relacionamento longo. Mas a geração mudou, a forma de se conhecer também e a comunidade é uma das mais “seletivas”. Inclusive a tentativa de reatar mostra como nem sempre tem algo para se resolver, é uma questão de “separado é melhor”. Entretanto, a série não me prendeu. O humor não é dos melhores, os episódios se arrastam e a trama não começa a ficar mais interessante nunca. É como se todos os episódios fossem um primeiro episódio.
“Uncoupled” tem uma premissa até bacana, mas não se destaca. É o “Sex And The City” gay, mas também não sou um dos fãs, então faz sentido.