Crítica: O Senhor dos Anéis – As Duas Torres
“O Senhor dos Anéis – As Duas Torres” é a sequência direta do filme que reúne um grupo, mas não mantém todos juntos até o final.
Frodo e Sam seguem seu caminho até a montanha da perdição, agora com outro que se tornaria um dos personagens mais icônicos dos filmes, com seu “precioooossssso”. Galdaf, até então morto, retorna com um dos spoilers mais memoráveis, já que o trailer entregava isso. O grupo de Legolas tenta resgatar os outros hobbits, mas novamente chegam tarde demais. Aqui, tudo começa do ponto prático de que o filme anterior termina sem um final feliz.
Porém, se antes tivemos um núcleo fechado no grupo, com lutas razoáveis, a divisão proporciona uma mescla de sensações. O time Frodo enfrenta perigos constantes em seu caminho, o time Legolas vai de um lado para o outro enquanto apresenta mais do passado e se prepara para uma grande batalha. Mas, de longe, meu preferido é o Time das Árvores, que como um todo representam o ritmo do filme. Começa confuso, conversam e se entendem, percebem o mundo a sua volta e, por fim, entendem que a luta será inevitável.
Entretanto, devo dizer que aqui é onde a magia começa a se perder. Talvez, pelo sucesso do primeiro, o filme foi feito com mais confiança e menos cuidado. É, dos três, o que tenho até hoje dificuldades para assistir por completo. Um filme longo, que com facilidade podemos cortar uns 20 minutos fazendo as coisas mais dinâmicas ao ponto que a atenção não seja perdida. E digo 20 minutos sendo modesto, pois 3 horas de duração em um filme intermediário é, de fato, medo de cortar coisas e deixar fãs chateados.
“O Senhor dos Anéis – As Duas Torres” retrata o início da queda desse universo da Warner.