Crítica: O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei
“O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei” finaliza a trilogia da Terra Média, e ainda bem que não foi lançado na época da moda de dividir o último filme em dois.
A divisão de núcleos permanece, só abandonando o Time das Árvores para os dois pequenos Hobbits se unirem a Gandalf e a trama da cidade. A viagem de Frodo, enfim, chega a sua conclusão na montanha, final também de Gollum, mostrando que ele realmente tinha um papel para desempenhar. Contudo, por mais natural que seja, o destaque é para a batalha final. Entretanto, com uma menção digna a participação dos fantasmas no meio do filme.
Naturalmente, o terceiro filme é o azarão de toda sequência. Mas após as “Duas Torres” a segurança que fez escorregar, faz o terceiro se reerguer. “A Sociedade do Anel” ainda é o melhor, mas aqui todo o aprendizado se mostrou em tela. A divisão dos núcleos se manteve, principalmente na perspectiva de quando a tensão deveria se sobressair. E, apesar de maior, aqui é difícil dizer se realmente há uma enrolação na trama. Por mais insignificante que seja a cena, ela tem uma razão frente ao todo.
A já mencionada batalha dos fantasmas evidencia outro grande aprendizado, que hoje é quase uma regra, a qualidade em efeitos especiais. Além disso, é engraçado ver nos dias de hoje como a cena da morte do Rei Bruxo não é vista como “lacração”. Eu, pelo menos, era um tanto novo na época, talvez tenha perdido o choro, mas ainda sim, será que doeu tanto ter visto? Pois é, o que uma narrativa inflamada pelos ratos, antes escondidos, não faria com o filme se a exibição fosse em 2022, né?
“O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei” é grandioso, um marco do cinema.