Crítica: Chef Jack – O Cozinheiro Aventureiro
“Chef Jack – O Cozinheiro Aventureiro” é uma animação nacional que, para nós, ganha um plus extra por ser produzido por um estúdio Mineiro.
Jack já é um renomado chef de cozinha, mas ao entregar um prato para um governante bem novo, algo imprevisto acontece. Apesar de gostar do prato, assim que descobre que leva azeitonas, detesta e critica apenas pelo chilique. Por conta disso, Jack sente que seu melhor prato foi injustiçado e decide refaze-lo em uma competição para chefes aventureiros. Por precisar de um aprendiz, ele conhece Leonard, o filho de sua assessora e seu maior fã. Contudo, a competição pode mostrar para Leo que conhecer seus ídolos pode ser uma decepção.
A animação é bem leve e descontraída. Dada seu público alvo, é natural que algumas das piadas sejam bem mais bobinhas. Há, inclusive, personagens que são apenas a piada, nada mais. Momentos que, se você pensa um segundo, percebe que mesmo para a proposta, não funcionam tanto.
Contudo, sendo exibido em uma pre estreia com o público, da para perceber que tudo ainda funciona. As crianças, e adultos, dão risadas com piadas. Os trocadilhos com comida são bem postos e nada forçados. Há também uma diversidade em relação aos pratos e estilos, e isso faz o filme ter um ingrediente a mais. Inclusive, em determinado momento de maior tensão, crianças diziam “estou com medo”. Além desse feedback do público, a lição é válida. Saber que nem sempre se vence, ou que nossas expectativas podem ser diferentes dos demais. Um prazer além é a trilha sonora e a música criada para a animação.
“Chef Jack – O Cozinheiro Aventureiro” é distribuído pela Sony e Cineart filmes, mas pessoalmente, sinto que faltou um pão de queijo no menu.