Crítica: Willow (2022)
“Willow” é uma série do Disney+ que continua a história do filme, de mesmo nome, lançado pela LucasFilm e que na época tinha uma estética única.
No filme temos a derrota da Rainha Bavmorda, sendo assim é de se esperar que os personagens seguissem seus caminhos e vivessem suas vidas. Contudo, a paz não é duradoura, pois pouco tempo depois outra ameaça surge e faz com que um novo grupo de heróis se reúnam para enfrentar uma nova jornada.
Elora é a escolhida e, portanto, perseguida pelo mal desde seu nascimento. Por isso ela vive no reino como cozinheira e tem um relacionamento com príncipe Airk, por mais que sua irmã gêmea Kit desaprove. Um dia, o reino é invadido e Airk sequestrado. Um grupo é formado para regatá-lo e além dos já mencionados temos Jade, uma guerreira; Boorman que é um tanto fora da lei e Príncipe Graydon, que é prometido a Kit.
A questão que me incomoda um pouco é o fato de Willow não ser o protagonista de sua série. Tão pouco pode ser considerado fundamental. Ele é sim um mentor, mas nada além disso. A história é devagar e pouco interessante. Tão maçante quanto ela, é a jornada até a cidade onde o príncipe está preso. O maior ponto positivo da série é o humor do mago que, com comentários sarcásticos, faz piada acima até mesmo dos diálogos da série. Os efeitos especiais são satisfatórios. Apesar de ter temas interessantes, tudo se torna raso por conta da necessidade da classificação se manter livre para seu público.
“Willow” pode ser um agrado maior para aqueles que conhecem o filme da década de 80, ou não. Contudo, ganha pontos por não depender desse conhecimento para contar a trama atual.