Crítica: Premonição 2
“Premonição 2” é a sequência que obviamente viria depois do sucesso do primeiro filme. Sendo uma continuação direta, ele amplia, ao mesmo tempo que inova.
A visionária dessa vez é Kimberly, que durante uma viagem na estrada com seus amigos tem uma visão em que um engavetamento mataria não só ela, como muitos outros. Contudo, assim como no primeiro filme, após a visão ela acaba por fechar a via de acesso, salvando assim algumas vidas. Até então, sabíamos que as mortes ocorriam na ordem da visão, pois esse era o plano da Morte. Entretanto, mesmo ela e seus amigos serem os últimos na visão, logo quando o acidente começa uma carreta bate em seu carro e mata seus amigos. Agora, a Morte trabalha ao contrário.
O primeiro destaque é, claro, a cena do engavetamento. Consegue superar a explosão do avião que até hoje me faz temer decolagens. Mas aqui, também, me faz temer estar ao lado de um caminhão que transporta madeira. Os elementos da trama estão presentes, temos uma música indicativa e o acidente ocorre no KM 180, mesmo número do avião.
O filme em si não supera o primeiro, mas sabe fazer proveito das conexões. Afinal, quando Alex sai do avião, temos pessoas que a Morte tem de matar de outra forma. E as mortes são o que fazem com que os personagens desse filme não estejam mortos, um efeito dominó. Também temos um plus com teorias sendo respondidas, sendo a principal a do suicídio, onde tecnicamente, não é possível se matar até ser sua hora. Contudo, apesar de toda a ligação, apenas Clear retorna. Descobrimos aqui que ela se interna para se manter viva e que Alex morre por um tijolo.
“Premonição 2” fecha um ciclo, mas ainda deixa em aberto as teorias.