Crítica: A Jogada de Chang
“A Jogada de Chang” é um filme exclusivo do Disney+ que admito ter ficado melhor pelas pequenas referências a Pokémon.
Chang, como boa parte dos adolescentes, tenta mudar para se encaixar em um mundo diferente. Essa sua tendência em desistir não é bem vista por sua mãe, que o julga fraco por se preocupar demais com a opinião dos outros. Quando Kristy chega na escola, Chang acaba se apaixonando, mas isso também desperta uma rivalidade com um antigo amigo e um dos alunos mais populares do colégio. Numa aposta, ele diz ser capaz de fazer uma grande “enterrada” para provar que é capaz, impressionar Kristy e não perder sua carta do Charizard.
Em sua essência o filme é recheado de clichês. O nerd quer se enturmar e fazer coisas além de estudar ou atividades que podem ajudar a ser aceito na faculdade. Uma nova garota chega na escola e esse nerd tem como rival um atleta popular, ambos aceitam uma aposta e agora ele tenta vencer. Mas, enquanto isso, ele se aproxima naturalmente da menina e treina bastante.
Nessa estrutura, o que muda é que Chang trapaceia para conseguir a “enterrada”. Mas depois voltamos aos eixos. Pois depois que vence a fama sobe a cabeça e ele passa a ser o idiota que julgava. Essa mensagem é mais presente junto da redenção quando temos redes sociais. Afinal, o feito gera fama também fora da escola e aquele que se cobrava pelo julgamento dos amigos, agora enfrenta o mundo.
“A Jogada de Chang” é divertido, mas não ao ponto de ser marcante. Entretanto, talvez, para quem curta basquete ele tenha um atrativo maior. Não é diferente de muitos outros que temos, mas há um charme. Afinal, como disse, tem referência a Pokémon.