Crítica: Abracadabra 2
“Abracadabra 2” é a continuação que chega após 30 anos e consegue resgatar toda a emoção deixada anteriormente, enquanto atualiza a trama.
Sarah, Max e Winifred estão de volta. Aqui começamos conhecendo um pouco delas jovens, na antiga Salem. Onde, pelos costumes, são julgadas e sofrem pelas “tradições”. Por Wini ser mais afrontosa, acaba fugindo para a floresta proibida, local que conhece uma bruxa. Esta última tenta comer a menina, mas percebe seu poder e decide compartilhar seu livro de magias. Aqui, entramos com a história do primeiro filme, apresentada principalmente por Gilbert que, quando criança, as viu e hoje vende itens “mágicos” na casa que um dia foi delas.
Becca, Izy e Cassie são as três amigas da vez, apesar de Cassie estar distante por conta de seu namoro. Adeptas a bruxaria, se aventuram com rituais até que um dá certo, infelizmente aquele que traz as irmãs de volta a vida. Agora, elas novamente tem uma noite para conseguir permanecerem vivas enquanto as amigas tentam impedi-las. Novamente, assim como em 1993, o ano de 2022 é um inimigo das bruxas, que conseguem repetir a piada, mas ainda deixa tudo muito incrível.
Quando se fala em atualização, também estamos nos referindo a forma com que a história é contada. Agora as irmãs tem um motivo para serem bruxas, um acontecimento que justifica seu rancor e até uma redenção final para Wini, após sua escolha e busca pelo poder. Há, inclusive, uma cena em que o assunto do jovem virgem é ironizada, com a dificuldade em explicar o termo para uma criança que escuta a história. Além claro que, mesmo mais próximo do que seu primeiro retorno, 30 anos de mudança tecnológica são bem pesados.
“Abracadabra 2” é, sem dúvidas, um dos melhores filmes do ano.