Crítica: Cidade Invisível – 2ª Temporada
“Cidade Invisível” chega com sua segunda temporada, dois anos depois da estreia na Netflix, mas com cinco episódios e uns efeitos engraçados.
Eric está desaparecido desde a tentativa de Inês, a Cuca, de salvar sua vida. Alguns anos se passam e ela, junto de sua filha Luna, não desistiram da procura e agora estão na Amazônia. Lá, como berço do folclore, elas se deparam com outras entidades, inclusive uma capaz de realizar desejos. E assim, com um desejo de Luna, seu pai retorna. Entretanto, todos vão notar que, por mais que seja o destino, esse desejo pode acarretar muitos problemas.
Para a proposta da série que explora a cultura e o folclore brasileiro, faz total sentido a trama sair do Rio de Janeiro e ir para a floresta. Assim, outros elementos ganham espaço. Contudo, é de se notar que apenas Luna e Inês, além do protagonista, seguem. Mesmo os demais personagens sendo citados, é uma sensação ruim, já que outras entidades demostravam um protagonismo maior.
Sua ausência é justificada se notamos a pouca quantidade de episódios, cinco no total, onde alguns deles não tem 40 minutos de duração. Saem os velhos, entram novos, certo? Pois bem, mesmo assim alguns tinham arcos pessoais que mesmo conectados com a trama principal, soavam desconexos. Um outro detalhe que chamou minha atenção está nos efeitos especiais, que parecem piores nessa segunda temporada. Saindo do lúdico e indo para o cômico.
“Cidade Invisível“, apesar de tudo, é uma série que entrega uma proposta bem fiel ao que promete. Até mesmo para alguém que nasceu e cresceu no Brasil, a quantidade das lendas que não reconhecemos é uma prova do quanto ainda podemos aprender e descobrir.