Crítica: O Urso do Pó Branco
“O Urso do Pó Branco” é mais um besteirol americano, mas é um besteirol americano que foge de piadas ridículas e cria uma estrutura minimamente decente.
Um traficante sobrevoa uma floresta e arremessa muita cocaína. O plano original era saltar do avião e recolher, mas isso não acontece. O traficante acaba morrendo na queda e assim, toda a droga fica espalhada. Porém, o que ninguém contava, era que um urso ia encontrar parte dela, comer e ficar viciado. Enquanto uma garota quer desenha cachoeira, uma mãe busca sua filha, uma dupla de traficantes vão resgatar a mercadoria, um policial vai investigar o caso e um grupo de adolescentes são, um grupo de adolescentes, esse urso segue procurando por mais e atacando quem está na sua frente.
Quando resumimos o filme sem dar nome aos personagens, deixando apenas suas características, é o exemplo perfeito de como filmes desse gênero funcionam. Não é pela história ou personagens complexos, queremos apenas ver um urso drogado, maluco e destruindo coisas. E, bom, dar umas risadas.
Nesse contexto, o filme é ótimo. Os efeitos convencem, o urso faz de tudo por mais droga e até outros personagens agem como se estivessem chapados. Contudo, temos um mini aprofundamento com algumas bases para os personagens. A mãe solteira que tenta criar a filha da melhor forma possível, um pai em luto pela morte da esposa ou o policial que só quer deixar segura sua pet, enquanto tenta pegar o bandido que está procurando há tempos.
“O Urso do Pó Branco” entrega aquilo que ele propõe. Uma quantidade absurda de situações quase impossíveis, um urso matando pessoas com muita violência e adultos tomando decisões idiotas por dinheiro ou emoções.