Crítica: Os Três Mosqueteiros – D’Artagnan
“Os Três Mosqueteiros – D’Artagnan“, da Paris Filmes, é uma trilogia, sendo esse o primeiro filme que traz um aspecto de série para as telonas.
Os Três Mosqueteiros são figuras muito conhecidas do público, isso é fato. Logo, a adaptação tem que apelar para a novidade, caso contrário, seria apenas mais uma. Aqui, D’Artagnan ainda não é membro da equipe, mas tromba e desafia cada um deles enquanto persegue alguém que tentou matá-lo. Quando os quatro chegam ao local marcado, se reconhecem e já vemos que há uma rixa entre os Mosqueteiros e os Soldados mais tradicionais. Uma trama de investigação nos é apresentada, com intrigas e traições, bem ao estilo da obra.
Um dos sentimentos mais agradáveis foi o filme ser exibido no idioma original. Certamente, gosto de exaltar quando personagens de nacionalidades distintas falam seus próprios idiomas. Para salvar o colega preso, eles descobrem um romance proibido e salvam a França de uma crise internacional.
A trama em trilogia, deu espaço para uma estratégia de série entrar. Aqui, cada uma das aventuras fazem parte do todo e tem foco em um dos membros. Até mesmo a forma de condução do filme, torna tranquila sua divisão em episódios, se preciso. Mas esse sentido ganha mais destaque no final, com um gostinho que é bom, mas frustrante. Afinal, o próximo episódio da série, se não é maratonada, no máximo teremos uma semana de curiosidade. Já no filme, bom, o tempo pode ser muito maior.
“Os Três Mosqueteiros – D’Artagnan” é divertido, instigante e realmente sabe fazer com que nos importemos com os três, ou melhor, os quatro.