Pokémon Black, White, Black 2 e White 2
“Pokémon Black, White, Black 2 e White 2” finaliza a era do DS, mas também é polêmico por serem os piores e os melhores jogos.
A primeira região é inspirada em um local fora do Japão, estamos em Unova. Por isso, os primeiros jogos entregam uma dex completamente nova, sem os Pokémon que estavam nos jogos anteriores. Todos esses 150 novos monstrinhos revolucionaram o competitivo e fizeram com que os jogadores desapegassem de seus Garchomps e Lucarios. Mas esse é o ponto, queremos novidades, mas não queremos abrir mão dos queridinhos.
Por outro lado temos a equipe vilã da vez que é a Nintendo e a Pokémon Company dizendo: “sabemos das críticas, elas são boas, mas vamos ganhar em cima delas”. Sendo assim, o plot maior é justamente o conflito de você ter Pokémon, que são os animais daquele mundo, batalhando como se fosse uma rinha de galo.
Após isso, o que seria o tradicional terceiro jogo, se torna dois que são quase remakes. Adicionam Pokémon antigos e agora o equipe vilã se torna quase um culto, tendo uma estrutura bem semelhante da Igreja Católica. A trama muda seu protagonista, mas é um avanço nítido da história contada nos anteriores. Além de referenciar os antigos, sabe continuar com novos personagens e com extras que realmente pensamos: “faz sentido”. Tirando os novos, que dizer, velhos Pokémon, o crescimento da região condiz com um avanço de tempo.
“Pokémon Black, White, Black 2 e White 2” tem, talvez, o melhor comercial de um jogo da franquia. A proposta dos lendários também é interessante. Sem falar que foi o primeiro jogo em que os Pokémon se moviam em batalha, não eram sprites estáticos. Apesar de que, pessoalmente, prefiro os estáticos, é inegável que esse era o caminho.