Crítica: Peter Pan e Wendy
“Peter Pan e Wendy” é um live action da Disney que se baseia no filme da década de 50, mas o traz para os tempos atuais.
Wendy mora com sua família, seus pais e seus dois irmãos. Prestes a ir para um internato, e após ser repreendida em casa, ela começa a se questionar sobre crescer e a vida que gostaria de ter. Ao manifestar que não queria crescer, surge uma fada e um garoto em sua casa. Peter Pan e Sininho, então, acabam levando Wendy e seus irmãos para a Terra do Nunca, um local mágico. Mas lá, além das aventuras, há os perigos e o principal deles é o Capitão Gancho.
Na onda de live actions da Disney, Peter Pan é um destaque. O filme consegue ter uma magia semelhante a animação, graças aos efeitos especiais. O que mais deve ser reconhecido são aqueles das cenas de voo. Contudo, naturalmente temos mudanças para tornar a narrativa mais atual.
A primeira delas é a adição de meninas dentro do grupo dos “Garotos Perdidos”. Fato esse que é estragado pela exposição do roteiro, podia ser sútil, mas expressam isso em um dos diálogos. O acréscimo que mais sai do original é uma história para Peter e Ganho, de antes dos acontecimentos. Dessa vez, os aminimigos tiveram uma relação anterior que, por divergências, seguiram caminhos quase opostos e se tornaram eternos rivais, ou não.
“Peter Pan e Wendy” é uma releitura tímida. Atualiza, mas não tenta replicar, ou tão pouco, ser inventiva demais. Mas, talvez seja por isso que podemos considerar que deu certo, diferente das anteriores. Ela é, em pura essência, um filme mediano que representa o comum das produções que temos atualmente.