“Pokémon Sun, Moon, Ultra Sun e Ultra Moon” marcam os jogos mais divertidos e inventivos, mas também uma continuação que era mais uma DLC.

O arquipélago de Alola, inspirado na Havaí, com suas ilhas diversas e cada uma com um guardião. Aqui, a mecânica da vez são os Z – Moves, golpes bem mais poderosos que o normal, mas que são executados por uma dancinha com seu Pokémon. Alguns, claro, ganharam seu movimento exclusivo, como Pikachu e sua CatastroPika. O mistério maior da região são as distorções espaciais que surgem nos céus e delas saem as Ultra Beasts, seres de outros universos.

Alola é uma melhora incrível na experiência que os anteriores passavam. Melhora nos gráficos, um equilíbrio maior e uma expansão em relação ao que se fazer dentro do jogo. O maior destaque da região, no entanto, é ela não ter o modelo tradicional de progressão. Mas sim os trials, desafios que mesclam mini games com uma batalha final contra um Pokémon, com um boost.

A mudança na proposta foi um acerto incrível. Apesar da continuação, as versões Ultra, são bem criticadas, pois são os mesmos jogos com leves mudanças e adições, mas de uma forma diferente das outras que ao menos se vendiam como uma continuação. A maior variedade de personagens agrega bastante e, pelo estilo, todos tem uma participação mínima que não está restrita apenas nas batalhas. Além disso, em Alola o clima de continuação é tão presente que Zygard só é, mesmo que minimamente, explorado aqui.

“Pokémon Sun, Moon, Ultra Sun e Ultra Moon” são, sem dúvidas, os jogos mais divertidos que tivemos de Pokémon até hoje. Seus elementos são replicados no anime, sendo a geração que o Ash vence sua primeira liga, por mais que ela seja a primeira e um tanto quanto amadora.