Crítica: Titãs – 4ª Temporada
“Titãs” chega com uma proposta inovadora, mas em seu final a série da DC abraça o multiverso e deixa uma sensação que dava para ser melhor, mesmo.
É uma história a ser estudada a evolução da produção da série. Os personagens são uns dos mais queridos da DC Comics, colocá-los em situações mais arriscadas é uma novidade ante as outras adaptações e, por fim, uma série mais adulta com sangue e temas mais pesados. Contudo, após a primeira temporada, fomos percebendo que a adaptação dos personagens não foi bem feita e, claro, os efeitos especiais. Porém, a última temporada tendo um tema relacionado ao primeiro ano, o ciclo se fecha como começou, mas deixa um gosto de quero mais.
A equipe está mais unida. Sendo assim, a introdução breve da nova personagem se fez necessária para renovar as dinâmicas dentro do grupo. Trazer todos para Metrópoles, ter Lex Luthor, menções ao Superman e o Star Labs. Infelizmente, com o reboot da DC, a série foi cancelada e todo o potencial não é explorado aqui.
O Robin de Tim Drake não aparece muito, mas Tim como personagem traz um relacionamento interessante com um dos principais cientistas do Star Labs. A relação entre Raven e Mutano se aproxima por um tempo, mas se distancia quando ela perde os poderes. Estelar e Asa noturna são os líderes da equipe, mas ainda não passam a credibilidade para tal. Irmão Sangue, como vilão, estava melhor do que quando uniram sua trama com Trigon. Novamente, é tirar do Mutano e dar para Ravena.
“Titãs“, em seu final, nos deixa uma importante lição. A equipe é pensada para um público adolescente e funciona muito bem dessa forma. Nem tudo deve ter uma versão adulta para agradar quem cresceu.