Crítica: Total Drama
“Total Drama” é uma série animada que simula um reality show e, em cada temporada, traz uma temática diferente.
Apresentado por Chris McLean, o reality se inicia numa ilha perdida onde um grupo de adolescentes convivem, sobrevivem e competem por um prêmio em dinheiro. Essa é a proposta da primeira temporada, mas com o sucesso, os personagens foram sendo reciclados quase que eternamente. Nas demais temporadas temos uma viagem ao redor do mundo, filmes clássicos e até o retorno para a ilha dos desafios.
A primeira e a segunda temporadas são as melhores da produção. Afinal, aos poucos vamos repetindo tramas, desafios e os personagens se tornam menos cativantes. Mesmo com outros que vão sendo adicionados e os plots que oferecem, cansa eles não se desenvolverem bem e/ou seus arcos serem exageradamente extendidos.
Cada um dos candidatos tem uma característica única, extremamente exagerando os clichês americanos. A gótica, a malvada, o badboy, o romântico ou o comilão. Tais personagens proporcionam momentos de humor e, algumas vezes, até de críticas aos modelos sociais que temos atualmente. Inclusive, na temporada mais recente temos personagens que representam os adolescentes ligados a tecnologia e redes sociais. Por isso, mesmo entendendo que a proposta estava certa, ainda dava para torcer sobre quem venceria o reality. Mas, de novo, os novos personagens passam a ser cópias menos interessantes daqueles que “foram excluídos”.
“Total Drama” é uma série divertida, mas se perde ao não saber se renovar. Apenas mudar o tema da temporada não é renovação, é um exemplo do meme “copia, mas não faz igual”.