Crítica: Yu-Gi-Oh! V Rains
“Yu-Gi-Oh! V Rains” é o último dos animes, até hoje, que carrega uma progressão do clássico, mas que também foi o ponto da virada.
Playmaker, o Yusaku, é quase o protagonista dessa temporada. Um grupo de crianças sofreu com experiências que as tornaram ótimas em duelos. Os dados coletados por elas torna-os diretamente ligados a seres de Inteligência Artificial, cada um representando um atributo das cartas e o de Playmaker é AI, do atributo das trevas. Após a primeira temporada de apresentação, a série começa a se tornar mais sombria e se destacar das demais. Entretanto, nem tudo são flores.
O Card Game evoluiu com o tempo, logo o anime fez o mesmo. Sendo assim, cada jogada é quase infinita. Inúmeras invocações de diferentes tipos e os monstros link tornaram a experiência pior. Já é chato você estar jogando com um amigo que fica 40 minutos para fazer a sua jogada, imagina isso assistindo um anime!
O trio protagonista suga toda a atenção do real protagonista. Aoi/Blue Maiden/Blue Angel muda de baralho ao longo da animação, sendo uma verdadeira jogadora, como nós. Já Soul Burner, com seu baralho, é para muitos o mais importante e querido personagem. É aqui também onde os protagonistas tiveram baralhos que foram sim, muito replicados na vida real.
“Yu-Gi-Oh! V Rains“, no entanto, enterrou a proposta de proximidade entre a vida real e o anime. O jogo, como está hoje, é difícil de ser adaptado. Ou ficará real demais, e por consequência desinteressante, ou se afastará da realidade e não venderá as cartas. Até por isso, agora, temos o Rush Duel, uma forma de começar do zero, mas sem ignorar os avanços.