Crítica: Echo
“Echo” é a primeira produção da Marvel de 2024 e se torna diferente em muitos sentidos, desde a classificação até a forma de lançamento.
A personagem aparece no MCU sendo uma das protegidas do Rei do Crime na série do Gavião Arqueiro. No final, ao descobrir o envolvimento do Rei do Crime na morte de seu pai, ela o mata. Ou melhor, pensa que matou. Afinal, ao retornar para casa e começar seu jornada de descoberta e ascensão no crime, descobre que ele ainda está vivo e procura por ela por conta de seu complexo relacionamento. Sendo assim, nesses 5 episódios, Maia se conecta com suas origens enquanto finaliza de vez seus assuntos com o Rei do Crime.
Pois é, a série é para maiores sendo a primeira do MCU a levar essa classificação. A violência e a ação são boas e bens treinadas, de uma forma que nos lembra a boa época das séries da Netflix. Mas aí que está, aqui temos o momento onde essas produções são oficializadas como parte do MCU. Inclusive, temos uma pequena e bem breve participação do Demolidor. Afinal, a promessa é que em sua série , ele lide um pouco com os acontecimentos daqui.
Mas já da para notar que a série sofre com o mesmo do MCU. Primeiro, ela se mostra mais promissora por suas cenas pós creditos, que a conecta com outra produção. Segundo, Maia é interessante, mas nem tanto. Sua jornada é ofuscada pela presença do Rei do Crime. O personagem e a atuação roubam para si todos os olhares e nossa atenção.
“Echo”, indiretamente faz com que Maia, sem querer, se torne uma coadjuvante em sua própria produção.