Crítica: Meu Cunhado é um Vampiro
“Meu Cunhado é um Vampiro” é uma comédia que chegou no fim do ano na Netflix, mas deveria vir no Halloween.
Fernandinho é um ex jogador de futebol que é bem criticado por perder um gol importante em uma final de campeonato. Agora, ele tem um programa na internet, mas sofre quando seus colegas e convidados mencionam esse fato de sua carreira. Fora das telas é um pai de família com duas filhas, sendo uma criança e a outra adolescente. Com uma vida confortável, tudo muda quando seu cunhado surge em sua porta após um tempo viajando. Entretanto, além do desconforto clássico, essa visita fica mais esquisita quando Fernandinho repara nos comportamentos dele. Ameba, um jovem que o auxilia nos programas, levanta a hipótese de ser um vampiro e assim eles tentam desmascarar Greg para os demais membros da família.
Assim como disse no início, o filme surge no catálogo como uma opção de comédia, mas que poderia ter seu lançamento em uma época de Halloween. Afinal, é uma trama que envolve o sobrenatural de forma leve e, como vemos, não se limita aos vampiros.
O humor é certeiro quando traz comentários que envolvem aspectos comuns de nossa vida e referências brasileiras, mas como boa parte dos filmes nacionais do gênero, erra ao se empolgar. Há diálogos que são estendidos para além do necessário. Piadas que perdem o timming, justamente por não acabarem na hora certa. Cenas que podem ser cortadas, mas são deixadas para aumentar a duração do filme. Ainda assim, só a comédia não sustentaria se a trama não fosse empolgante.
“Meu Cunhado é um Vampiro” sabe nos deixar atentos ao mistério, as soluções e os personagens são carismáticos o suficiente para nos importarmos de verdade com eles.