Crítica: Imaginário – Brinquedo Diabólico

Imaginário – Brinquedo Diabólico“, da Paris Filmes, tem um início empolgante mas um final bem frustrante.

Imaginário - Brinquedo Diabólico

Jessica volta para sua casa de infância, junto de seu marido e as duas filhas dele. Repleta de mistérios, a memória de Jéssica tem um vazio sobre como seu pai perdeu a sanidade e ela, supostamente, desapareceu. Agora, as garotas lidam com perdas e traumas, mas a mais nova, Alice, encontra suporte em seu amigo imaginário e o ursinho que encontrou no porão. Contudo, esse amigo fez parte da infância de Jéssica e pode estar conectado com os acontecimentos misteriosos que vem ocorrendo na casa.

O início do filme temos uma família se mudando para uma casa repleta de memórias, um clássico do terror. Mas ele acaba por decidir seguir um caminho de mistério, e não susto. Quando a entidade surge, discreta, no canto da tela, é bom, pois se você não está atento, talvez nem perceba. O triste é que ele parece não acreditar no potencial do público, porque vai deixando de lado esse mistério ao ponto de dar close onde ela estava.

Imaginário - Brinquedo Diabólico

Toda a proposta de um ser que se alimenta da criatividade das crianças e que, por isso, só pode ser vista por elas é uma temática sempre bem-vinda. Além disso, a expansão para um mundo imaginário, perfeito e tentador faz com que a criança tome um sub-protagonismo, não apenas uma vítima. Mas, de todos os personagens, o que mais incomoda é o da senhora Glória. Seu plot é, no mínimo, broxante.

Imaginário – Brinquedo Diabólico” podia ser melhor. Mas, quem sabe, os criadores ficaram com medo de serem mais criativos e trazer a vida a sua criatura, fazendo da continuação um filme baseado em fatos reais.

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Frednunes

Fred, primeiro de meu nome, técnico em Gestão Pública, mestre pokémon, nerd, pós graduado em Comunicação, viciado em séries, duelista, MBA em Gestão de Pessoas, administrador, apresentador e dono do Futari.

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