Crítica: Kungu Fu Fanda 4
“Kungu Fu Fanda 4” da sequência a franquia de sucesso da DreamWorks, mas com menos orçamento e menos espírito.
Po está em seu auge. Como o grande Dragão Guerreiro, ele continua lidando com os desafios. Como sempre, seu carisma também marca presença ao participar de eventos e falar com todos. Contudo, a próxima etapa de sua jornada está próxima. Sua missão agora é encontrar seu sucessor, afinal agora ele deve guiar todos como o líder espiritual. Mas um novo desafio chama sua atenção, uma Camaleoa Feiticeira está ameaçando a segurança do vale e quer roubar o Kun Fu dos antigos mestres para, assim, conquistar todo o mundo.
Kung Fu Panda é, definitivamente, uma das maiores franquias da DreamWorks. Muito disso veio ao saberem equilibrar o humor, com uma história e personagens cativantes e com vilões que eram icônicos, cada um à sua maneira. E é nesse ponto que mais peca a continuação. Camaleoa traz a proposta de se transformar nos antigos mestres. Algo incrível que podia ser, inclusive, uma comemoração. Mas aqui, é desperdiçado, pois ela pouco aparece e quando faz, seu potencial é perdido com uma personagem que, ironicamente, só tem uma camada.
Para nós, o filme foi exibido em sua versão dublada. E é notável como a regionalização é algo que pode ter feito a experiência do filme melhor. Trocadilhos, piadas e até falar que, certamente, só faz sentido e tem graça aqui. Mesmo que, algumas delas, são feitas claramente para quem está levando a criança ao cinema.
“Kungu Fu Fanda 4” é uma continuação que existe muito pelo lucro. O próprio filme tira sarro da presença de personagens que estão na série animada, e por isso são desconhecidos por muitos. Cenários menos complexos e a falta de personagens são efeitos da economia.